21 dias, 12 jogos e Jason se despede em Ellis Park

Meus amigos, para quem veio para cá sem nenhum ingresso, mas com muita fé, terminei a viagem hoje assistindo Espanha e Paraguai na quarta fileira do gramado, e bem no meio do campo. Nada mal. Porém com isso os batedores dos penaltis ficaram muito assustados e perderam suas cobranças, já que Jason estava muito próximo.
Agora vai ser o retorno ao Brasil num ótimo vôo de 23 horas, mais escalas - tentei um de 31 horas mas estava esgotado.
Mas o Oráculo não vai deixar de se manifestar não. Vamos lá: em primeiro lugar e como previsto a Argetina tomou uma sabugada com aquela defesa lenta e goleiro ruim - nunca temi os hermanos -, e Maradona teve a despedida que merecia do futebol mundial - a maior goleada da história da Argentina em Copas do Mundo, junto com o placar idêntico de 1974 que levaram da Holanda. Fiquei tão triste que tomei 4 cervas alemãs por aqui!
Sobre as semifinais (que pena não estarmos lá, mas quem mandou escalar o Felipe Melo, eu bem que avisei): 1) Uruguai e Holanda será um jogo muito parelho. Como o Uruguai perdeu seu importante atacante que não teve alternativa senão dar uma de jogador de voley, em tese a Holanda leva ligeira vantagem, mas confio no Uruguai que leva minha torcida.
2) Do outro lado não tenho dúvidas. Apostem nesta Alemanha que tem o espírito de equipe do Uruguai e um pouco mais de qualidade. Tem tudo para fazer a final e levar o caneco para Munique, o que será muito merecido pois os germânicos tiveram o Grupo mais difícil da primeira fase (único que colocou dois times nas quartas de final), passaram pela temida Inglaterra nas oitavas e pela badalada Argentina nas quartas, com duas goleadas Maíusculas, e agora pegam a Espanha - cuja defesa também é lenta e cujo goleiro vive mais do passado do que do presente. De quebra o récorde do Ronalducho pode ir barriga abaixo (quem mandou tomar breja e fazer outras tantas coisas), e também seguir para Berlim (com parada obrigatória lá em Munique, com muiiiiiiiiitas brejas).
Quem viver verá.

JASON mostra que é bom desportista e usa a camisa laranja do maior goleiro artilheiro do Planeta Terra, parabenizando os holandeses por terem usado Felipe Melo como décimo segundo jogador dos "oranges'.
Se Rogério Air Cenissacional tivesse jogado pelo menos teríamos um batedor de faltas que não acerta na barreira...

Jason aterroriza em Crystal Lake, digo, em Ellis Park, e batedores perdem penalidades!

Adeus Copa do Mundo, te vejo em 2014!