Diz o ditado oriental que é mais fácil mudar o curso de um rio do que o caráter de um ser humano.
E isto é verdade.
Quando se realiza um grande evento não adianta ter expectativas que você gostaria que ocorressem mas que não vão ocorrer.
Por exemplo:
1. torcedores rivais vão brigar se tiverem a chance, principalmente com o grau alcoólico nas alturas, o que é uma constante inevitável neste tipo de evento
2. milhares de pessoas vão deixar o estádio ao mesmo tempo. É necessário, então, que o transporte público já esteja esperando esta multidão e dê vazão o mais rápido possível,
3. revistas feitas pela metade, sem tocar as partes íntimas, vão permitir o ingresso no estádio de artefatos não permitidos.
Compete então ao Brasil aprender com os erros alheios para fazer bonito em 2014.
Seguem alguns exemplos de equívocos:
1. revistas mal feitas permitem que a torcida entre com artifícios de fogos e bombas, o que ocorreu também no jogo contra a Rússia, parando a partida e colocando outros torcedores em risco:
2. mesmo após a primeira intervenção negativa da torcida, a polícia não se posicionou de frente para a torcida croata a fim de inibir a prática:
3. Aqui um exemplo positivo. Já esperando pelo pior, os veículos de primeira abordagem da polícia são preparados para não sofrerem depredações. No Brasil, hoje, não temos isso, apenas o Caveirão que não se aplica,
4. Trens lotados e parados acabam forçando do torcedor uma paciência que nem todos têm, aumentando o risco de conflitos.
Gostei do blog, muito interessante!
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